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de longe percebeu o volume de pessoas que chegavam até a Serra, o General não entendeu o aglomerado de pessoas até reconhecer uma das bandeiras de um grupo de escoteiros, que junto erguiam uma faixa do PX Clube de Resende RJ. Toda a equipe do PX Clube estava no local, mas não estaria falando de meia dúzia de pessoas, mas centenas. Várias Estações móveis e Pickups de todos os estilos socorriam o pessoal do vilarejo. Os eventos do PX Clube eram muito organizados, tinham até médicos, e os Radio-operadores, preparados dos pés a cabeça, literalmente resolvem a questão em minutos.
O General percebendo que aquele grupo já estava com a situação sob controle, solicita o piloto que dê meia volta e retorne a base.
O geógrafo Diego Pedrosa encontra entre os radio-operadores alguns colegas de graduação, o que explica a ótima atuação do PX Clube de Resende na evacuação do local. Carlos, se afinizando com a seriedade "da coisa", se aproxima de Laércio para conhecer um pouco mais sobre o assunto. Ele fica realmente motivado a aderir e construir sua Estação. Seria o precursor do grupo Irmãos Metralha, acho que alguns de vocês já ouviu falar...
O radio-operador, uma das principais figuras dessa história, se retira do local da mesma forma que entrou, no anonimato, enquanto a Estação Lagarto confirma pelo rádio as notícias da TV Tupi, que o Sol estaria a vista, e o céu, sem nenhuma nuvem, traria um novo recomeço. Estariam todos em uma nova realidade no dia seguinte. Triste por um lado, felizes por estarem vivos.
Gilberto Pacheco e Rogério Canado acenam para os amigos no Quartel enquanto a aeronave pousa lentamente. Delco já não estava no local, fora acometido por uma enorme dor de barriga, sendo substituído por Thiago Aguiar e Naelton Caiper, que juntos auxiliavam Renato Moreira nas necessidades junto às comunicações no rádio PX. Quando Renato soube que o PX Clube de Resende estava com a situação sob controle, suspira aliviado.
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Todos se despedem, e Carlos, ao retornar para o trabalho ainda tem na cabeça a lembrança da Brasília branca, mas seu patrão e amigo, Ricardo Ferron, compreende a situação... é duro.
E foi assim que Carlos conheceu a Faixa do Cidadão, e talvez seja assim que alguns de vocês conheçam, ou não, pois o trabalho anônimo acontece todos os dias, em todos os lugares, em todas as camadas sociais, independente de cor, sexo, religião.
Impressionante como algumas pessoas trabalham em prol da vida em plena gratuidade e desprendimento.
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E onde foi parar Moacyr Röther Neto?
Consertando o Chevette...
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E onde foi parar Moacyr Röther Neto?
Consertando o Chevette...
A história é fictícia, mas talvez sirva para que tenha ideia do quanto é importante preservar todos os meios de comunicação, afinal, como diz o jargão, "quando todos os meios de comunicação falham, nós entramos em cena".
Venha, junte-se a nós, seja um radio-operador da Faixa do cidadão, torne-se também um radioamador.
Até a próxima!
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2 comentários:
Nossa muito boa a história. Fiquei esperando o desenrolar da mesma.é muito legal,lembrei-me de quando mandamos medicamentos para o Chile,pois víamos a necessidade e deles e que éramos os únicos que podiam ajudar,em fim valeu muito .Ahhhhh e os Metralhas foi a melhor kkkkkkkkk.parabéns Alemão.
Vai escrevendo sem pressa André um livro de contos da FC e radioamadores tu leva jeito.
O autor conseguiu prender o leitor até o fim e isso não é fácil interessante o nome das personagens também bem criativo.
Mas a mensagem importante é mostrar a importância das comunicações juntamente com pessoas benfeitoras que atuam na faixa do cidadão sem querer nada em troca "anjos anônimos".
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