Você compra um carro e a primeira coisa que faz é instalar insufilm, depois decide rebaixar o cabeçote ou mesmo a suspensão, ou os dois; instala uma polia ajustável para melhorar o torque (ou economia), ou nenhuma das opções de desempenho acima porque prefere uma turbina, uma Garret, e no som você é até modesto, só subwoffers, iluminação luzes de xenôn, dvd com tela no tabelier, leds. O caso é que você está insatisfeito com o que tem e de alguma forma quer melhorar sua máquina, então leva em um profissional para instalar o turbo, os acessórios, e existem muitas modificações possíveis de serem executadas, que podem começar desde a cor do veículo com o envelopamento até a densidade da borracha do batente da balança, e tudo o que estou dizendo você sabe que é verdade, porque faz parte do seu dia-a-dia mudar as coisas e deixar exatamente do seu jeito. Nós somos assim, seres individuais.
Daí o profissional executa as modificações que você julgou necessárias no veículo, exatamente do jeito que você gostaria, e em uma bela tarde você ele é parado em uma blitz, e a fiscalização descobre que o veículo está alterado, com características que a legislação julga irregular, e quem vai responder por isso?
Você, que escolheu por livre e espontânea vontade alterar as características do veículo e trafegar à sorte, é você quem usa, é você quem escolheu utilizá-lo assim, do seu jeito.
A essa prática chamamos de "carros preparados".
Fato é que existem leis que regulamentam o trânsito e os veículos, mas não os limites dos profissionais terciários.
Você compra um rádio, e insatisfeito com o rendimento decide enviá-lo a um técnico para melhorar a recepção, decide aproveitar a viagem para mudar a tampa, a cor dos leds do painel, consertar o botão que parou de funcionar, no calor excessivo que o rádio produz, acertar a programação de canais, enfim, ajeitar tudo o que te incomoda.
Você decide melhorar o seu transceptor porque no fundo o produto não se comporta do jeito que você acha que deveria, e ainda por cima não tem o rendimento desejado, é insuficiente, e você decide melhorar também o beep, o eco, acabar com o calor excessivo, resolver a maldita potência que nunca é suficiente pra DX.
Daí o profissional executa as modificações que você julgou necessárias no rádio, exatamente do jeito que você gostaria, e em uma bela tarde você recebe a visita da Anatel, e a fiscalização descobre que seu rádio está alterado, com características que a legislação julga irregular, e quem vai responder por isso?
Você, que escolheu por livre e espontânea vontade alterar as características do rádio e usá-lo à sorte, é você quem usa, é você quem escolheu utilizá-lo assim, do seu jeito.
A essa pática chamamos de "upgrade, power mod, vodu, etc..."
Aprenda que existem leis que regulamentam as faixas, os usuários e os rádios, mas não existem leis que ditem os limites do profissional da eletrônica, portanto, nenhuma fiscalização pode cercear o serviço técnico.
Deixando uma pergunta no ar... se o seu rádio homologado estragar, existe algum laboratório certificado pela Anatel que possa oferecer serviço de reparo sem que o mesmo seja comprometido?
Claro que não, e você sabe disso!
Então já sabe que por lei a alteração não é irregular, o uso do aparelho alterado é que é irregular, e como é o usuário que contrata o serviço, ele é o único responsável.
Seja radio-operador com responsabilidade e consciência, resguardando a questão da potência quando a mesma se fizer necessária, e lembre-se, somente em casos de urgência e emergência.
Em caso de dúvidas, fale direto na fonte:
pxjf@hotmail.com.br
Leis que regulamentam, deleitem-se.
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