Educação/incultação:
Vivemos um paradoxo educacional, acredito que essa contraposição já exista a mais tempo nos cursos de graduação em medicina, pois a maioria que se forma neste curso em Universidade Federal, às nossas custas, diga-se de passagem, quando recebe o canudo a única preocupação é "abrir uma portinha", as famosas clínicas particulares, ou apenas atendem em plano de saúde, mas essa mesma pessoa se formou com o dinheiro do governo, nosso dinheiro, e não se preocupa em atender a população, revoltante.
A não mais que dez anos o jovem não tinha acesso a escola como hoje, e é fato que o governo aumentou as vagas nas universidades, incentiva os jovens e não jovens com o apoio do Fies, Próuni, etc... a partir daí, os mesmos candidatos que recebem bolsa total ou parcial Próuni, ou que foram beneficiados pelas cotas, ou mesmo Fies, são os mesmos que estão nas ruas badernando, dando forças para uma possível revolução militar, isso em pleno 2013.
Para quem desconhece o assunto, vale assistir um vídeo chamado: "O dia que durou 21 anos"
Não sou esquerdista, mas não vou fazer referências negativas ao governo, mesmo porque, meu ponto de vista é diferente da massa de manobra atual, que só cobra e não oferta, mas gostaria de saber a opinião pública, que é contribuinte, o que acha dessa situação.
Qualquer formando em qualquer curso bancado por nós deveria prestar serviço à comunidade, e por um período proporcional ao que foi investido em sua educação, reflexo direto de uma população capitalista, que arrepia os cabelos quando se fala em "sociedade igualitária". Se você tem medo de um governo que cuida do povo, então dai a César o que é de César, e não utilize cotas, não utilize Próuni, não utilize Fies.
Ética e politica.
Na ética se opõem o justo e o injusto. Não dá para transigir. A miséria, que marca a sociedade brasileira desde 1500, a corrupção e outros males de autoria humana são inaceitáveis. Quem é contra a inclusão social dos miseráveis, eu não respeito. Agora, há meios de esquerda e de direita para a inclusão. Se a pessoa aceita o valor ético da luta contra a miséria e propõe meios razoáveis de levá-la adiante, para mim não é preciso que concordemos quanto a estes (= aos meios). Mas, se alguém defende a miséria (ou a corrupção), para mim está fora do arco de diálogo. Porque não merece ser, eticamente, respeitado.
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