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quarta-feira, junho 12, 2013

De volta ao passado...(Parte 5)

Neste post vamos abordar inicialmente como se dava o mecanismo de fiscalização e outorga, remetendo nossa postagem à 1957.
Entre comigo na máquina do tempo...
Para se tornar radioamador neste período, o candidato prestava prova de conhecimentos em telegrafia na Agência Nacional de Correios e Telégrafos, e procedia o restante das provas - redação, radioeletricidade, ética e legislação - na Labre de seu Estado. A agência dos Correios tinha papel fundamental à época. A posterior transferência de aplicação de testes em telegrafia para a Labre se deu por conta de interesse em aumentar o número de associados. O interessante, além desta informação que pode  parecer novidade para muitos - a questão da aplicação de provas nos correios, era o mecanismo de fiscalização, cujo método foi herdado dos alemães na Segunda Guerra Mundial. Mas vamos falar primeiro sobre homologação dos rádios para faixa de amador.
Quando o radio-operador adquiria um transceptor, a primeira coisa que ele era obrigado a fazer é levar seu rádio, recém adquirido, até a Agência dos Correios. Na Agência, o solicitante comprava um selo, pagava um imposto e colava o selo atrás do rádio. A compra do selo validava como holologado o equipamento. Por isso, quando você tiver acesso à rádios antigos, é normal encontrar alguns selos colados na parte posterior do rádio, como nos relata Eduardo Pequeno Martins, PY4RJ - Belo Horizonte MG.
Você acha que é impossível saber se existe alguém corujando alguma frequência?
Se disse que é imposspível, está engando.
O exército alemão utilizou uma forma muito inteligente capaz de saber exatamente onde existiam radioescutas clandestinas. Este método se dava através de viaturas com longas antenas, e o equipamento capaz de descobrir estações corujas é chamado de PARASET. Lembrando que este método era utilizado no Brasil, e foi herdado dos alemães.
PARASET possui um sistema oscilador, é um "transceptor regenerativo" de 6v. O discreto transceptor emite um sinal de +- 4 watts, e o operador/fiscalizador gradativamente baixa a potência até +- 800 miliwatts, desta forma o transceptor do radioescuta mais próximo gera uma portadora, e o próprio PARASET identifica onde vem essa transmissão/portadora clandestina com um apito. Como é regenerativo, ele é capaz de gerar este sinal no rádio "do outro". O PARASET não foi "inventado" para esta finalidade, mas foi utilizado para este fim.
O exército Alemão, quando descobria locais de radioescuta nestas condições, já invadia a edificação metralhando todos. Este mesmo método de espionagem também foi amplamente utilizado no Brasil nos anos 50.

Como percebeu, fiquei devendo informações a respeito da AMPX, mas os detalhes ficam para o próximo post, aguardem!
Parte 1

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APAGOU O PAINEL DO HANNOVER? Leia ↓

Não estamos tratando do painel LCD. Se as informações no LCD sumirem, basta clicar em Func e em seguida DW que é imediatamente reabilitado.

O painel Newligth (de letrinhas) do seu rádio Hannover (ou similares) está cada vez mais fraco, ou simplesmente não acende mais?

Algumas coisas você pode fazer "para evitar", para impedir que isso ocorra, então a primeira dica está na monitoração da fonte de alimentação ou, no caso de Estações móveis, o alternador.

Picos acima de 14v literalmente queimam o circuito que mantém o painel aceso, e para fazer essa leitura, "somente confie" se tiver em mãos um multímetro com congelamento de picos (Leitura Hold). Em ambos os casos se faz necessário essa monitoração. Então já sabe, o que causa a perda do recurso Newligth neste equipamento é falha na alimentação, o excesso de voltagem. Fique de olho, e mantenha em dia a manutenção de seu veículo ou fonte de alimentação.